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A mostrar mensagens de agosto 24, 2008

Amo o teu túmido candor de astro

O leitor sob esta lâmpada verá

Ouço o galope surdo do cavalo do sangue

Assimilando a árvore a borboleta e os gatos

Sempre a aprendizagem do sossego

A partir dos limites das palavras

Atento, vejo a chama fulva da abelha

Também de rasgões é feito o poema

Todo o tempo perdido

Para que uma só coisa

A partitura do impossível

Decantação da casa

Uma voz na pedra